Muralha | anfiteatro

Nos anos 40 do século XX escavou-se uma longa faixa de terra contígua à muralha (designada Zona E), que produziu alguns interessantes achados e localizou alguns mosaicos, mas que não permitiu o estudo pormenorizado das estruturas localizadas. Isto só veio a acontecer, com mais escavações, entre 2005 e 2010.

Pode atualmente ver-se os restos de dois edifícios. Um é a “Casa do tridente e da espada” (dos motivos de um dos seus mosaicos). O outro é um pequeno edifício utilitário, que albergou uma fullonica (lavandaria).

O anfiteatro de Conimbriga foi construído aproveitando as encostas do vale norte da cidade, em cujo perfil se encaixava. Acedia-se da cidade, vindo do fórum, directamente para as bancadas superiores. As entradas para a arena faziam-se pelo fundo do vale. A sua demolição quando da construção da muralha baixo-imperial levou ao seu soterramento parcial, o que veio a favorecer a sua reutilização parcial pelas construções da aldeia de Condeixa-a-Velha. A sua escavação é um projecto de muito longo prazo. Decorrem atualmente alguns trabalhos na sua zona sul, mas por questões de segurança a área está ainda interdita aos visitantes.










Ensaio de visualização de Conimbriga no séc. II d.C. ©Jean-Claude Golvin
Conimbriga visualization test in the 19th century. II D.C. ©Jean-Claude Golvin

O Museu Monográfico de Conimbriga – Museu Nacional e a Editora Bluebook, colocam à sua disposição esta parte do catálogo das coleções para sua comodidade na visita a Conimbriga. A sua reprodução por qualquer meio não pode ser autorizada e constitui violação da Lei. Pode adquirir o Catálogo das Coleções na loja do Museu.

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